Após o término da 42ª edição da Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau (Faive), o atual presidente da comissão organizadora, Wagner Bueno, avaliou positivamente a realização do evento. Em entrevista, o jornalista ressaltou que os objetivos para a Feira deste ano foram alcançados.
Ao fazer uma avaliação sobre os diversos setores movimentados pelo evento, Bueno destacou a grande participação de pecuaristas e o alto número de animais expostos no recinto “Alfredo Ellis Netto” neste ano. “Tivemos a participação de muitos pecuaristas no evento e o maior número de animais em exposição nos últimos seis anos, algo que destacamos como muito positivo. Recebemos a participação de diversos pecuaristas do Estado de São Paulo, do Paraná, do Mato Grosso do Sul. Tivemos um total de mais de 200 animais em exposição, de diferentes raças, como Guzerá, Nelore, Gir, Girolando. Promovemos até o campeonato do leite na Faive 2018, algo que não acontecia há mais de 20 anos”, reforçou.
A recuperação de um setor primordial para a feira faz com que a comissão avalie positivamente este ponto. Na parte de leilões, o sucesso dos três primeiros eventos realizados na Faive motivou a realização de um quarto, organizado no último sábado (11).
“Dá para melhorar muita coisa ainda, mas entendemos que estamos colocando a feira no caminho certo novamente. A feira é agropecuária e industrial, e ela vem se recuperando dentro de uma dificuldade muito grande, um cenário econômico dentro do país que não é fácil. Sabemos disso. A feira acaba sendo prejudicada, afetada pelo cenário econômico nacional, mas nesse ano conseguimos, com a redução de custo e com criatividade, fazer algo diferente”, disse.
Entre as novidades, o presidente citou estandes comerciais que há muito não participavam, tais como móveis rústicos, exposição de porcelana, de orquídeas, carreta do Senai com a escola de aviônicos, entre outros. Todas estas atrações foram movimentadas e chamaram a atenção do público que esteve na festa.
No que diz respeito aos shows, a comissão organizadora também se posiciona de forma favorável. Mesmo com o tempo adverso no primeiro final de semana, Wagner Bueno informou que os shows não foram prejudicados. “Tivemos quase 10 mil pessoas no show de Bruno e Marrone, um público muito grande para Fernando e Sorocaba, também na quinta-feira, com oito mil pagantes. No sábado (11), show do Raça Negra, foram mais de nove mil pagantes e tudo isso fez com que a feira realmente tivesse um sucesso muito grande”, justificou.
O movimento no recinto durante o domingo do dia dos pais (12) também mereceu destaque. Os restaurantes, o parque e o espaço como um todo registrou grande fluxo de pessoas ao longo de todo o dia. “Muita gente acompanhando e prestigiando o último dia com entrada franca, os portões abertos e todos puderam vir para cá para almoçar no dia dos pais. Temos informações dos expositores, dos restaurantes do recinto, todos eles com 100% de comercialização, foi um grande sucesso, não tiveram mercadoria suficiente para atender todo esse público que veio no almoço da Faive, caso do Lions, do Bar do Burrão. Foi realmente uma festa bonita com o Dia de Cão e a movimentação intensa nos estandes comerciais”, pontuou.
Por fim, o atual presidente da comissão organizadora fez questão de explanar acerca do desafio vivido pelos integrantes da equipe da Faive, bem como questões financeiras trazidas desde a última edição, em 2017. “Estamos acabando de planilhar, fazendo o fechamento do faturamento e o desafio é muito grande porque tivemos um prejuízo em 2017. Fizemos alguns investimentos que não foram saldados em 2017, são dois anos de mandato da associação, temos dois anos para poder equilibrar, fechar as contas, e nesse ano já começamos a feira com essa responsabilidade maior, de saldar as contas de 2017. Tudo isso exigiu da nossa equipe um trabalho muito intenso, de superação, para que pudéssemos chegar ao objetivo. Estamos muito próximos de saldar todas as situações”, finalizou.
Agradecimento
A comissão organizadora e seus membros agradecem o apoio da população e de todos que acreditaram no trabalho.
