Ingrid, de 19 anos, era conhecida pelo apelido de “Sol” e jogava Call of Duty: Mobile pelo time FBI E-Sports, um jogo de tiro para celulares. O suspeito jogava em outro time, o Gamers Elite, e a suspeita é a de que se conheceram durante partidas do game online.
Um estudante de 18 anos foi preso em flagrante por suspeita de matar a facadas uma jovem de 19 anos, na tarde de segunda-feira (22), em Pirituba, Zona Norte de São Paulo. O suspeito afirmou que conheceu Ingrid Bueno pela internet um mês antes do crime.
Ela era conhecida pelo apelido de “Sol” e jogava profissionalmente Call of Duty: Mobile pelo time FBI E-Sports, um jogo de tiro para celulares. O suspeito jogava em outro time, o Gamers Elite, e a suspeita é a de que se conheceram durante partidas do game online.
A organização FBI E-Sports disse ao GloboEsporte que “Sol” era uma excelente jogadora.
“Ela ingressou no nosso esquadrão de meninas e fez muita amizade com os rapazes da line Black Stars, onde ela ficou até o seu final. Ela era uma excelente jogadora, tinha um espaço em nossos corações. Era uma pessoa extraordinária, sempre nos motivando e acreditando. A ligação dela com todos os membros era super boa, super respeitosa, amistosa e educadíssima. Dedicamos a ela nosso respeito máximo, e à família dela, nossos sentimentos e nossas condolências”.
Em nota, a Gamers Elite disse que o suspeito enviou um vídeo com imagens da jovem morta no grupo da organização e os responsáveis afirmaram que informaram “as devidas autoridades” e pediram para que os integrantes do grupo não compartilhassem o vídeo. A organização diz ainda que nunca viu o jogador pessoalmente e que “não compactua com qualquer criminoso de nenhum modo e jamais irá compactuar ou fazer apologias ao mesmo”.
Segundo informações do boletim, policiais militares foram chamados para atender uma ocorrência de mulher esfaqueada. Na casa do suspeito, acharam a vítima com diversas facadas. O óbito foi constatado por uma equipe do resgate.
Após ferir a vítima, o estudante fugiu. O irmão do suspeito contou que chegou em casa e encontrou a jovem já desmaiada e disse à polícia que não a conhecia.
Depois do crime, o estudante chegou a falar aos seus familiares que iria cometer suicídio, mas seu irmão conseguiu convencê-lo a se entregar. Cerca de 30 minutos após o crime, o autor compareceu ao 87º Distrito Policial.
Ele confessou o homicídio e disse que escreveu um livro para explicar os objetivos do crime. A Polícia Civil conseguiu uma cópia do suposto livro e foi anexada ao inquérito.
Os familiares da vítima não souberam dizer se a menina namorava o suspeito. O celular do suspeito foi apreendido e foram solicitados exames periciais. O caso foi registrado como homicídio qualificado no 87º DP.
G1