Sesi-SP terá 36 representantes nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio

Assim como nas últimas edições, o Sesi-SP também marca presença nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, que acontece entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021 e 24 de agosto a 5 de setembro, respectivamente.

O time da indústria contará com 36 representantes convocados, entre atletas e membros das comissões técnicas, e, do total, 23 compõem o grupo paralímpico, que, nesta edição, será a maior instituição a mandar atletas para a Delegação Brasileira, com 18 competidores e cinco profissionais técnicos.

Para os Jogos Olímpicos, que se iniciam nesta sexta-feira (23/7), serão 7 atletas brigando por medalhas nas modalidades: Atletismo, Natação, Triathlon e Wrestling, um atleta compondo a equipe de treinamento do Judô e cinco profissionais técnicos, totalizando 13 representantes.

Diferente da edição de 2016, no Rio de Janeiro, quando o Sesi-SP credenciou atletas veteranos no vôlei e no polo aquático, em 2021 a instituição emplacou em Tóquio cinco nomes estreantes em uma Olímpiada.

Brincando de praticar o atletismo aos 8 anos, Felipe Bardi, hoje com 22, ex-aluno do Sesi Americana, se destacou na turma do Programa Atleta do Futuro Sesi-SP e se mudou para Santo André, onde passou a integrar a equipe de rendimento esportivo do Sesi-SP da modalidade e hoje é um nome forte para o revezamento 4x100m e 100m rasos em Tóquio. Além de Bardi, o atletismo também contará com o também estreante Lucas Vilar, na prova dos 200m rasos.

“Esse é meu primeiro ano na categoria adulta profissional do Sesi-SP, até o ano passado eu competia na categoria sub-23. Nos Jogos do Rio (2016), fiquei um pouco longe das marcas, então foquei em treinar forte e fiz um ciclo muito bom. Nesse último ano, eu fiz marcas excelentes. O Sesi abriu portas pra mim e eu consegui treinar muito bem e agora posso realizar meu sonho e representar o Sesi em uma Olimpíada”, comemorou o velocista.

Na natação, além da multicampeã Etiene Medeiros, primeira mulher do país a conquistar uma medalha de ouro em um Campeonato Mundial de Natação, finalista Olímpica nos Jogos do Rio 2016 na prova dos 50m livre, recordista mundial dos 50m costas em piscina curta (Doha, 2014) e recordista sul americana das provas 50m livre, 50m costas e 100m costas em piscina longa, nesta edição a pernambucana estará acompanhada do jovem nadador, Matheus Gonche. 22 anos.

“Eu estou muito feliz de conseguir participar do meu segundo Jogos dentro do Sesi-SP. A gente teve que se reinventar em diversos momentos para estar em Tóquio. Então, pra mim está sendo um momento de gratidão, mas Tóquio resume muita resiliência, e poder ver tantos atletas jovens conquistando essa oportunidade é muito gratificante”, explicou Etiene.

Para Matheus Gonche, que chegou no Sesi-SP em 2017, na categoria Junior, e considerado a grande surpresa da modalidade neste ano, após confirmar o índice olímpico nos 100m borboleta, com 51s94, uma Olimpíada tem muitos significados em sua vida.

“Sonho, esperança, realização, são muitas palavras que a gente pode usar para definir uma Olimpíada. É um sentimento muito bom, me sento muito realizado”, comentou o atleta.

O triathlon também contará com dois estreantes no maior evento esportivo do mundo. Luísa Baptista e Manoel Messias, triatletas do Sesi-SP há 10 e 8 anos, respectivamente, encaram a primeira convocação olímpica da carreira. Donos de marcas e medalhas em etapas de Copa do Mundo e Pan-Americanos, os atletas seguem para a disputa, em Tóquio, gratos e confiantes.

“Uma Olímpiada é realmente o maior evento do mundo esportivo que eu tenho a oportunidade de participar e estou muito feliz”, comentou Luísa. Já para Messias, “Tóquio é o que me faz acordar todo dia para treinar, para me manter motivado. A maneira que a gente se propôs a chegar nos Jogos Olímpicos em 2020, a gente vai chegar bem preparado da mesma forma em 2021”.

Fechando o grupo olímpico, uma veterana de peso. Primeira atleta do Sesi-SP a garantir vaga para Tóquio, Aline Silva chegou à final da Seletiva Olímpica Pan-Americana da luta livre feminina, realizado em Ottawa, no Canadá, em março do ano passado, e se tornou uma das primeiras mulheres a se garantir na modalidade nesta edição dos Jogos Olímpicos, após vencer três lutas e perder apenas uma.

“Eu chego muito feliz em poder competir, depois do ano passado, 2020, a gente pronto para competir e foi tudo cancelado, ter que passar por todo esse estresse e essa situação de quatro anos de preparação para você não poder competir. Agora, a gente chegando no quinto ano, e finalmente estar lá, é um alivio e uma felicidade, a gente só quer lutar, finalizou Aline.

AI SESI / Amanda Demétrio, Agência Indusnet Fiesp

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