Fogo começou por volta das 22h desta quarta-feira (18), conforme o Corpo de Bombeiros. Entidade estima que as chamas tenham danificado o equivalente a 300 hectares de vegetação.
Um incêndio atingiu, aproximadamente, 300 hectares da reserva ambiental da Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena), em Presidente Epitácio. Conforme o Corpo de Bombeiros, a causa das chamas é criminosa e o fogo só foi controlado na tarde desta quinta-feira (19).
O ambientalista Djalma Weffort, presidente da associação, informou ao G1 que a quantidade de hectares perdidos equivale a 30% da área total da reserva.
“Os impactos ambientais levam prejuízos à fauna, à perda de animais, além da falta de alimento a eles também, já que as árvores foram queimadas. É uma situação muito delicada e triste de se ver”, explicou Weffort ao G1.
Fogo atingiu reserva ambiental em Presidente Epitácio (Foto: Djalma Weffort/Cedida) Fogo atingiu reserva ambiental em Presidente Epitácio (Foto: Djalma Weffort/Cedida)
Fogo atingiu reserva ambiental em Presidente Epitácio (Foto: Djalma Weffort/Cedida)
A reserva é dividida entre mata e pastagem, uma área que ainda pode ser recuperada, de acordo com o presidente. O fogo, que começou por volta das 22h desta quarta-feira (18), foi contido na manhã desta quinta-feira (19), às 6h40. No entanto, o incêndio recomeçou e foi controlado às 15h. Porém, isso não significa que todos os focos foram apagados. Portanto, o ambientalista ressaltou que é necessário ficar atento com a situação no local.
“A estratégia de recuperação vai depender muito da extensão dos danos. Nos próximos dias, nós vamos saber como vai ser o comportamento dessas áreas atingidas pelas chamas”, salientou o ambientalista ao G1.
A expectativa de Weffort é de que as condições climáticas colaborem e que a chuva chegue o mais rápido possível ao Oeste Paulista, pois com isso a recuperação do que foi perdido pode ser significativa. Ele ainda afirmou que tudo é avaliado dependendo das situações, já que em cada local existem características de solo e vegetação distintas.
“Eu acredito que nós vamos conseguir recuperar porque temos união. São muitas pessoas envolvidas, portanto, temos esperança e a certeza de que iremos retomar essa área com a ajuda da natureza”, finalizou o presidente da Apoena ao G1.